sábado, julho 15, 2006

Sem caminho...





















Caminhos fáceis
Serão ou não...
A opção foi feita,
Ergue a tua cabeça
E não uses palavras
Não justifiques atitudes
A tua força vence...
Sem lirismos
Sou apenas eu
Revestida por letras
Onde cada palavra unida
Despem o meu pensamento...
És forte...
Buscas o teu conforto
Naquilo que te preenche
Sabes como sobreviver
Eu...
No meu canto escondida
Nada revelo
Assisto putrefacta
Ao ritmo das tuas estocadas...
Não te escondas como um menino
O homem cresceu
Nada é como um desejo
Os sonhos não existem
Mas...
Tudo é a minha visão
Talvez sem nexo
Num estado real ...
O meu tempo esgotou o limite
Nada e o tudo
Tudo e o nada
“Deixaste-me nu na estrada.”
A estrada...
Perdia-a à muito tempo
Tanto tempo...



Afrodite