segunda-feira, junho 19, 2006

O Sol morreu

















Perdida nas palavras
Seria algo fácil de suportar
Ver o infinito resumido
Por símbolos desenhados
No mais simples sentido lírico
Mas a sensação nula
De nada apaga a razão... tua
Sou a estátua quebrada
Ferida no peito
Sangro no tempo tempestades
Eu sei...
Arrastei-te no meu limbo
Sonhei a noite
Fiz dela eterna
E hoje no dia contemplo
O sol negro que não existe...
Mas existem as tuas palavras
Que gelaram as lágrimas
Ajoelharam-me no sentido
Sequei o corpo na raiva
Cosi a boca do sorriso
E agora...
Vivo...
Alimento-me do ar... resisto
Sinto o fel da atitude... minha
E tu
Nem o meu grito ouves...



Afrodite